domingo, dezembro 05, 2004

Já nevou...na cantina!

Esta sexta-feira tivemos talvez a última grande festa antes de acabarem as aulas. Vocês bem sabem que eu não sou o maior festeiro do mundo mas tenho que dar o braço a torcer, aquilo foi mesmo muito porreiro.

Como estamos na Dinamarca, houve que pagar pelo menos 40 DKK (pouco mais de 5 euros) apenas para entrar...na cantina! É claro que isto não se pode comparar às Megas festas do Jet Set francês ou da capital da Península Ibérica, porém, para uma cidade com pouco mais do que 40.000 habitantes não esteve nada mal. A malta da associação de estudantes cá do sítio (DSR, em Portugal até acho que é marca de elevadores) monta a festa toda numa tarde. Contratam gorilas (vulgo, seguranças) pelo menos para justificarem o dinheiro que levam, DJ, luzes, e tudo o que é bebidas.

Ao contrário da última festa que existiu na cantina, desta vez o número de estudantes internacionais foi bem maior. Uns 50, penso eu. E aqui vem a maior diferença. Enquanto que os nativos de França, segundo reza a lenda, se esforçam por tirarem tudo o que é roupa e tentarem engatar tudo o que mexe, aqui os dinamarqueses são bem diferentes. Passaram quase todo o tempo sentados, a beber, a falarem com as gajas que presumivelmente já estavam controladas e pouco mais. Não quero puxar a brasa à minha sardinha, mas aquilo sem nós não tinha tido piadinha nenhuma. Conseguem imaginar algum dinamarquês a dançar o “Last Christmas” dos Wham, por muito bêbado que estivesse? Andamos por lá a dançar e a pular até fechar o tasco, às 4:00 em ponto! Nunca pensei que achasse tanta piada a um litro de Super Pop misturado com água e projectado para o ar. No dia seguinte os meus joelhos (e não só) ressentiram-se um pouco, mas pelo menos deu para limpar o espírito de trabalhos e projectos. Agora, até às férias, penso que não vamos ter mais oportunidades como esta.

Parece que a francesa continua a leste...o que te deu? Diogo, sei bem que já conheces isto, mas gostaria de voltar a repeti-lo, ÉS GRANDE! Essa tua costela espanhola nunca me enganou mas continuo com a ténue esperança que te possas tornar no Filipe I invertido, se bem que isto não passe de uma mera utopia. Contudo, sempre soube que o preenchimento daquele mapa de Aterros e Escavações iria um dia mudar a tua vida. Ah, e nunca te esqueças de agradecer à grande Rita. Sim, porque se existe algum santo neste planeta é ela, concerteza. Tu tens noção no trabalho que nós iríamos ter a fazer o levantamento daqueles pontos todos? Ó Rita, vê lá se aparecesses por cá!

Fico-me por aqui. Esta semana ainda vos vou contar a história dos parques eólicos no meio do nada!

Beijinhos, abraços e muitos palhaços (ou Santanas Lopes, como preferirem).

João Plácido